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Infecção por Mycobacterium abscessus
Diagnóstico e tratamento

Infecções por MCR podem envolver praticamente qualquer tecido, órgão ou sistema do corpo humano, sendo mais freqüente o acometimento de pele e subcutâneo. Diversas publicações relatam a ocorrência de surtos de infecções por MCR após cirurgias de revascularização miocárdica, diálise peritoneal, hemodiálise, mamoplastia para aumento de volume mamário e artroplastia. Não existem relatos de transmissão de pessoa a pessoa, sendo as fontes ambientais as mais importantes.


As infecções de pele e subcutâneo por MCR geralmente se apresentam como abscessos piogênicos, com reação inflamatória aguda e supuração, ou evoluem entamente, com inflamação crônica, formação de nódulos, ulceração, formação de loja e fistulização. O curso da doença é variável, sendo mais freqüente a evolução crônica progressiva, com raros casos de cura espontânea. Não existem sinais patognomônicos. A suspeita normalmente é levantada devido à falta de resposta aos antibióticos mais utilizados no tratamento de patógenos habituais de pele.
O diagnóstico etiológico é feito pela análise microbiológica de tecidos e secreções demonstrando a presença do organismo. A pesquisa de BAAR em secreção e/ou material de biópsia pode fornecer pistas importantes para direcionar o diagnóstico.




Devido a diferenças na susceptibilidade aos antimicrobianos entre as espécies de MCR e mesmo entre cepas da mesma espécie, os testes de sensibilidade estão recomendados para todos os isolados de importância clínica, incluindo aqueles oriundos de pacientes apresentando recaída ou falência terapêutica.

Pacientes que apresentavam dois ou mais dos sintomas abaixo na topografia cirúrgica com início tardio*, conforme a Literatura:


• Hiperemia (vermelhidão);
• Hipertermia (calor);
• Edema (inchaço);
• Vesículas (bolhas);
• Nódulos, (tumorações), um ou mais;
• Fistulização (drenagem);
• Secreção (serosa - piosanguinolenta);
• Difícil cicatrização (não resposta a tratamentos convencionais);
• Recidiva (retorno dos sintomas após melhora inicial).
* nos casos ocorridos no Brasil encontramos início precoce.


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