MS investiga mais de 4 mil casos de microcefalia no Brasil.

Sabe-se que a microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.  Atualmente o Ministério da Saúde está investigando 4.293 casos suspeitos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Dos casos já analisados, 907 foram confirmados e 1.471 descartados. 
MS investiga mais de 4 mil casos de microcefalia no Brasil | Foto: Ministério da Saúde
Desde o início da investigação, foram notificados 6.671 casos suspeitos de microcefalia. Os dados do informe epidemiológico do Ministério da Saúde são enviados semanalmente pelas secretarias Estaduais de Saúde e foram fechados no último sábado, dia 19 de março. 

Os 907 casos confirmados ocorreram em 348 municípios, localizados em 19 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Os 1.471 casos descartados foram classificados por apresentarem exames normais ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas. Os 6.671 casos notificados, desde o início das investigações, estão distribuídos em 1.266 municípios, de todas as regiões do País. A maioria foi registrada na Região Nordeste (5.270 casos, o que corresponde a 79%), sendo o Estado de Pernambuco a Unidade da Federação com o maior número de casos que ainda estão sendo investigados (1.210). Em seguida, estão Bahia (670), Paraíba (417), Rio de Janeiro (308), Rio Grande do Norte (290) e Ceará (249).

A pasta está investigando todos os casos de microcefalia e de outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos Estados e a possível relação com o zika vírus e outras infecções congênitas. Com informações do Ministério da Saúde.

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