Dengue - Manual de Enfermagem.


A dengue no Brasil caracteriza-se por um cenário de transmissão endêmica/ epidêmica em grande parte do País, determinada principalmente pela circulação simultânea de vários sorotipos virais.

Esse cenário de intensa transmissão tem contribuído para a mudança no perfil da doença no País. Entre as principais mudanças na epidemiologia da doença no Brasil, destaca-se a ocorrência cada vez maior de suas formas graves e de óbitos. Nos últimos dez anos foram notificados 82.039 casos graves e 2.931 óbitos, o que representa um aumento de 705% e 974%, respectivamente, se comparado com a década anterior.

Apesar de o aumento da gravidade dos casos, a forma de tratar e salvar vidas continua com os mesmos princípios. Diagnóstico precoce e tratamento oportuno com a prescrição de volumes adequados de líquidos para hidratar o paciente. Por essa razão, o Ministério da Saúde, em parceria com os estados e municípios, tem investido em um contínuo processo de qualificação dos profissionais de Saúde disponibilizando materiais atualizados e de fácil acesso. Essas publicações contam com a colaboração de uma equipe formada por especialistas médicos, enfermeiros e epidemiologistas. 
Dando seguimento a essa iniciativa, o Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) têm a satisfação de apresentar aos profissionais de Enfermagem o manual:  Dengue – Manual de Enfermagem. A publicação deste manual sistematiza as informações sobre os procedimentos e condutas específicas e detalhadas a serem realizadas pelos profissionais da Enfermagem na assistência ao paciente com suspeita e/ou diagnóstico com dengue, de acordo com o fluxograma de classificação de risco e manejo do paciente. 

Nos últimos três anos o Sistema Único de Saúde conseguiu reduzir o número de casos graves e óbitos por dengue no País. No entanto, é preciso avançar mais para alcançarmos a meta preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que é de menos de 1% de letalidade entre os pacientes graves. Contamos com os profissionais de Enfermagem no enfrentamento desse desafio e esperamos que essa publicação seja um instrumento para apoiá-los.


Fontes: Prefeitura de São Paulo e Ministério da Saúde

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