HIPOCONDRIA



Uma mancha pode ser indício de câncer, fraqueza é provável que seja Aids, um resfriado pode ser tuberculose ou pneumonia. Esses são alguns exemplos de como vive uma pessoa hipocondríaca – com um medo persistente de contrair alguma doença grave. Esse mal atinge entre 6 e 9% das pessoas que procuram atendimento médico, segundo alguns estudos norte-americanos.

Considerado por muitos como uma “mania engraçada”, o problema prejudica a qualidade de vida do paciente e o número de pessoas com esse comportamento vem aumentando e preocupando a classe médica.

O chefe do Serviço de Psiquiatria e Psicologia Médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Marco Antônio Alves Brasil, informou à Revista Plenitude do mês de junho que a pessoa sempre acredita estar com uma doença grave e duvida do diagnóstico de que sua saúde está perfeita.

“Por exemplo: uma pessoa saudável faz check up anual, mas isso não é motivo de preocupação. Quem sofre do mal, quando vê que os resultados do check up foram bons, tem vontade de refazer para reafirmar que não está com algum problema. Quando chega a esse nível, vira doença porque compromete a qualidade de vida. A pessoa deixa de fazer e pensar em outras coisas e faz uso exagerado do serviço médico”, revela à revista.

A manifestação do transtorno geralmente é reconhecida na adolescência e passa a ser mais frequente na vida adulta. Para um hipocondríaco, querer descobrir uma doença que não existe se torna uma missão angustiante e a enfermidade imaginária passa a trazer transtornos reais. Doenças como depressão e ansiedade também podem estar associadas ao problema.

Fonte: Conteudo arca universal
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Deus abençoe a todos que estão visitando este cantinho voltado a saúde.

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